Programação das Oficinas

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Oficina 1

 

Classificações biológicas cabalísticas e o ensino de zoologia no século XXI

Alberto Akama

(UFT)

 

30 Vagas

A diversidade da vida ainda se baseia no sistema de classificação Linneano, onde ela é agrupada em sete níveis hierárquicos (Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero, Espécie). Essa visão fixista e incrementada de elementos progressistas ainda persiste no material didático e na visão dos professores. Com o advento da cladítisca isso é considerado um obstáculo para uma correta compreensão da dinâmica da diversidade biológica e da evolução da vida. A despeito disso, os conteúdos de Zoologia continuam sendo ministrados de maneira fixista e novas informações são somente agregadas sem reflexão. Mesmo com os novos paradigmas do ensino propalados pelas orientações do MEC (PCNEM, PCN+, OCN, etc.), e toda a interdisciplinaridade requerida para integrar os conhecimentos das áreas de evolução, paleontologia, zoologia, botânica e ecologia, os conteúdos ainda são ministrados de maneira hermética durante o Ensino Médio. Eliminar a visão progressista da evolução é uma das mais difíceis tarefas do ensino de biologia. Nesse sentido, discutir uma reavaliação dos conteúdos relacionados com a diversidade biológica, neste caso a zoologia, integrando conhecimentos de anatomia e fisiologia comparada a tópicos evolutivos e ecológicos, torna-se uma das missões mais complexas e instigantes para uma renovação do ensino dessa disciplina no Ensino Médio.

Oficina 2

Planejando aulas de ciências com recursos da web

Maria Rita Avanzi; Ludmila Soares Franco; Thatianny Alves de Lima Silva; Deise Barreto Dias; Aline Belmok de Araújo Dias; Guilherme Baroni Morales; Cinthia Bonatto

(UnB)

30 Vagas

O objetivo desta oficina é criar e planejar atividades de ensino de ciências e biologia, a partir do acesso a e da análise crítica de informações e recursos disponíveis na web relacionados ao ensino e à divulgação científica. Como produto da oficina está prevista a elaboração de propostas de ensino que busquem contemplar diferentes modalidades didáticas, utilizando os recursos analisados. A metodologia da oficina pauta-se pelo princípio da constituição de comunidades de aprendizagem e pressupõe a utilização de técnicas participativas e a troca de experiências entre os participantes, perseguindo o objetivo maior de contribuir com a formação de professores de ciências e biologia.

   Oficina 3

Práticas investigativas nas aulas de ciências nos anos iniciais do ensino fundamental.

Cláudia Starling Bosco; Kely Cristina Nogueira Souto

(UFMG)

 

30 Vagas

Esta oficina tem a intenção de discutir práticas voltadas ao ensino de ciências desenvolvidas com crianças de 6 a 8 anos do ensino fundamental. As práticas e as intervenções em sala de aula são sustentadas pelos estudos que abordam a importância da argumentação no ensino de ciências e o ensino de ciências por investigação. Há que se considerar que, em relação à argumentação, uma gama de estudos (MUNFORD & LIMA, 2007; JIMÉNEZALEIXANDRE & ERDURAN, 2007;) têm alertado sobre a importância dessa prática no ensino de ciências e a necessidade de promover a formação dos professores para desenvolver a argumentação nas salas de aula, considerada como uma prática social e discursiva envolvendo a diferença de opiniões. Aborda também a importância da articulação com os gêneros orais e escritos que circulam nas aulas de ciências, apoiado na perspectiva de linguagem de Bakthin (2003) que considera o uso de diferentes gêneros discursivos em situações de interação social. As propostas apresentadas visam contribuir para o desenvolvimento das práticas argumentativas na sala de aula que possibilitam a criança formular perguntas, justificar, elaborar estratégias de trabalho, defendendo ou discordando de pontos de vista do professor e dos colegas.

Oficina 4

Botânica do quintal à sala de aula

Emylia Costa; Inez Reptton Dias

(UFU/UFG)

30 Vagas

Esta oficina tem o seu referencial metodológico ancorado em pesquisas etnobotânica, como proposta para o Ensino de Botânica no Ensino Fundamental, no intuito de promover o resgate histórico e cultural do potencial medicinal de algumas plantas. Pretende-se trabalhar a chave de identificação biológica, para a classificação de espécies vegetais, especialmente as que possivelmente são cultivadas nas casas próximas da escola (considerando que os participantes são ou serão em grande número professores da Educação Básica). Será proposto a elaboração de um jardim suspenso para o cultivo de ervas aromáticas, consideradas aromáticas.

Oficina 5

A avaliação de conteúdos de livros didáticos de ciências: uma possibilidade como fonte de pesquisa

Elisa Margarita Orlandi;Marcelo D’Aquino Rosa

(UFSC)

30 Vagas

Nesta oficina apresentamos aspectos da análise de livros didáticos de Ciências. São discutidos aspectos como teor e qualidade dos livros didáticos disponíveis atualmente, a importância destes materiais como instrumentos utilizados nas escolas, a forma de utilização do recurso no ensino das disciplinas escolares e a formação do professor de Ciências. A análise crítica do livro didático, quando realizada pelo professor, pode promover um melhor aproveitamento deste recurso em sala de aula, o que potencialmente pode também resultar na melhoria da prática pedagógica do docente. Exemplos de trabalhos desenvolvidos por licenciados e pós-graduandos serão utilizados como elementos a partir dos quais se apresentará e discutirá o tema. A oficina inclui também uma atividade prática de análise de conteúdos de livros didáticos a ser realizada e socializada pelos cursistas, seguida de apresentação e discussão dos resultados.

Oficina 6

Abordagem de controvérsias sociocientíficas na educação básica: uma proposta integradora.

Leandro Duso; Marilisa Bialvo Hoffmann; Lucio Ely Ribeiro Silvério

(UFSC)

 

30 Vagas

A discussão dos temas controversos no ensino de ciências, além da dificuldade em integrar as diferentes disciplinas da educação básica, quebrando o modelo tradicional de organização curricular é um desafio enfrentado nas escolas. A falta de um tempo dedicado ao planejamento coletivo, o excesso de conteúdos a serem trabalhados ao longo do período letivo, assim como a organização dos espaços e tempos escolares contribuem para que este problema seja ainda mais agravado. O ensino de Ciências/Biologia, não diferentemente, apesar das variadas possibilidades de inter-relação com outras disciplinas, também enfrenta as mesmas dificuldades. Neste sentido, apresentamos uma atividade lúdica, como uma proposta de atividade interdisciplinar que visa a aplicação dos conceitos trabalhados em sala de aula em situações-problema do cotidiano. Esta atividade é uma adaptação das corridas de orientação; a partir de um tema são propostas situações-problema por meio de cartas, em cada etapa do percurso. As atividades estruturadas na proposta favorecem o trabalho em equipe e de diferentes equipes sobre um tema controverso, o que desafia os participantes a trocarem ideias e dados, num exercício constante da crítica e autocrítica. Serão problematizados, no decorrer da oficina, aspectos importantes para a discussão de temas controversos para o Ensino de Ciências.

Oficina 7

Possibilidades didáticas do uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC) no ensino de ciências / biologia: perspectivas e desafios.

Jefferson Fagundes;Larissa Santos Pereira; Thálita Maria Francisco da Silva

(UFG)

30 Vagas

Introdução ao uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no ensino de Ciências/Biologia; Discussão acerca do potencial pedagógico de novas ferramentas tecnológicas; Apresentação e discussão das possibilidades didáticas da aplicabilidade de algumas TIC; A utilização de jogos on line e de webquest como possibilidade no ensino de ciências/biologia. Reflexão sobre a temática no cenário atual da educação em Goiás.

Oficina 8

Construindo a biodiversidade através de dioramas

Adriano Dias de Oliveira

(Instituto Butantan)

 

30 Vagas

O objetivo é trabalhar o conceito de biodiversidade por meio da confecção de modelos de dioramas. Dioramas são objetos expositivos, amplamente difundidos nos museus de ciências ao longo do século XX, que buscam representar um ambiente e as relações ecológicas presentes nele. Durante a oficina será abordado o conceito e os aspectos históricos desses objetos e sua relação com os museus no desafio em expor a biodiversidade. Entendemos que a proposta em discutir e conceber modelos de dioramas desencadeie a percepção do potencial pedagógico contido nesse tipo de atividade, além da possibilidade em trabalhar conceitos da biologia, da geografia, da geologia, entre outros, assim como sensibilização para a conservação ambiental e por fim o de estimular visitas aos museus de ciências. A oficina seguirá uma metodologia que vem sendo desenvolvida em oficinas para professores e disciplinas de graduação no curso de Ciências Biológicas, que compreende em três momentos: 1 – conhecendo os dioramas; 2 – construindo os dioramas; 3 – reflexão.  No primeiro dia será abordado a parte conceitual e histórica dos dioramas finalizando com a definição do tema escolhido e protótipo de cada grupo. No segundo será a construção dos dioramas e fechamento com as impressões sobre os desafios e potencialidades ao se trabalhar com esse tema nas escolas ou em outros espaços educativos.

Oficina 9

 

Usando o cinema para ensinar biologia

Maria Luiza Gastal; Maria Rita Avanzi Eliane Luiz de Freitas;  Hadassa O. Cunha; Larissa Bonfim de Lima; Livia E. Chiavegatti; Marcos Vinicius c. Barbosa; Paulo Henrique O. Canabarro; Priscila M. B. Silveira; Soraya Lage de Sá;  Sthephanie V. A. Pinto; Thais S. Carvalho Thiago Freire

(UnB)

30 Vagas

O objetivo da oficina é criar e planejar atividades de ensino de biologia, utilizando como fio condutor filmes comerciais. Como produto da oficina está prevista a elaboração de propostas de ensino que busquem contemplar diferentes modalidades didáticas, utilizando o cinema. A metodologia da oficina pauta-se pelo princípio da constituição de comunidades de aprendizagem e pressupõe a utilização de técnicas participativas e a troca de experiências entre os participantes, perseguindo o objetivo maior de contribuir com a formação de professores de biologia.

    Oficina 10

A morte como um aspecto no ensino das ciências da vida.

Mário Cézar Amorim de Oliveira

(UESC)

30 Vagas

O ciclo vital está presente na educação científica desde as primeiras séries do ensino fundamental. Nascer, desenvolver-se e morrer são apresentadas como etapas naturais desse processo presente, de uma forma ou de outra, em todos os seres vivos. Entretanto, a biologização do fenômeno vida parece marginalizar o evento responsável por sua finitude, a morte, encarada com estranhamento e certo temor. Pretendemos discutir, em especial, como nossa sociedade considera a questão da morte e finitude humanas e quais as possíveis implicações dessas representações no ensino das ciências biológicas na educação básica. Nesse contexto, apresentaremos algumas possibilidades de temas relacionados à bioética e de sua abordagem a partir da utilização de filmes e músicas.

Oficina 11

 

Mídia e ensino de biologia

Rosana Louro Ferreira Silva; Mariana Tambellini Faustino; Ingrid Caroline de Almeida Zia

(UFABC)

30 Vagas

Considerando a crescente veiculação de questões biológicas na mídia, por meio de jornais, revistas televisão, ações de divulgação científica, internet, entre outros, bem como o chamado à sociedade a se posicionar perante questões que envolvem, entre outros, conhecimentos da biologia, como transgênicos, células tronco, vacinas, novos medicamentos, pesquisas genéticas, questões ambientais, entendemos que esses materiais devem ser contextualizados tanto na educação básica como no contexto de formação de professores. Baseada na experiência em projetos de pesquisa e na coordenação do PIBID de Biologia, esta oficina tem como objetivo realizar atividades de “leituras” (processo de atribuição de significados) sobre a forma e o conteúdo de programas televisivos, imagens, jornais, revistas, entre outros, que trataram de temáticas que envolvam questões biológicas, buscando a construção de possibilidades de interação significativa na educação básica entre a cultura da mídia, a cultura escolar e a cultura científica, em uma perspectiva de integração Ciência-Tecnologia-Sociedade.

       Oficina 12

A leitura de imagens e a construção de representações científicas na escola

Lucia Helena Pralon de Souza;

(UNIRIO)

30 Vagas

Utilizando aportes teóricos do campo da linguagem e da semiótica, discutimos a necessidade de uma atenção especial para leitura das imagens científicas devido às suas especificidades, considerando que a linguagem visual possui um sistema de representações sígnicas próprio que requerem uma aprendizagem intencional. No ensino de Ciências, o uso de representações com baixo nível de iconicidade (símbolos com pouca relação com o referente) costuma trazer problemas para a aprendizagem de certos conceitos. A linguagem científica, como um gênero de discurso, se constitui de um repertório de símbolos, cujo sentido deve ser compartilhado. Quanto maior for o domínio desse gênero, mais facilidade teremos de empregá-lo de forma usual e adequada nas situações comunicativas em que estivermos inseridos. A subvalorização das dificuldades dos alunos em relação a estas representações, certamente contribui para um processo de exclusão desses jovens. Propomos uma reflexão sobre essas questões e defendemos a necessidade de uma explicitação dos conhecimentos dos alunos relativos aos elementos simbólicos culturalmente convencionados que já conhecem e que são capazes de lançar mão na comunicação de uma ideia científica. Apresentamos proposta de atividade docente cujo objetivo é a criação de espaço de visualização da construção de símbolos desde o seu referente no mundo real.

 

 

   Oficina 13

Yoga na sala de aula

Geórgia de Souza Tavares

(UFPI)

30 Vagas

A percepção fragmentada de mundo é apontada por alguns autores como causa da complexa crise que vive hoje a humanidade, levando a uma percepção fragmentada também do nosso ser. A sala de aula é um espaço que historicamente negligencia o corpo dos alunos em sua integridade. A separação entre o físico e o mental acontece seja quando desejamos que os alunos permaneçam sentados por horas calados, atentos e concentrados no que falamos ou nos conteúdos estudados que compartimentaliza os conhecimentos. As consequências disso aparecem na dificuldade de aprendizagem, indisciplina, falta de concentração, as maiores reclamações dos professores, já formados ou em formação. O yoga é uma pratica milenar que tem por essência a integração entre corpo, mente e espírito, que considera o ser humano como um todo e pode ser vivenciada na escola. Utilizando técnicas de respiração, exercícios de relaxamento, posturas psicofísicas e outros princípios do yoga, o professor pode conseguir bons resultados no processo de aprendizagem dos alunos, aumentando a concentração, desenvolvendo o sentimento de pertencimento ao espaço, autoestima e criatividade.

    Oficina 14

Jogo cooperativo da biodiversidade: princípios e práticas na educação ambiental

Carlos Hiroo Saito; Erika Germanos

(UNB / UNICEUB)

 

30 Vagas

A oficina será desenvolvida a partir do material didático PROBIO-EA. Este material é um conjunto articulado de portfólios sobre a conservação da biodiversidade brasileira, que integra os conceitos de biomas brasileiros, as espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção (constantes da lista oficial), a problemática da fragmentação de ecossistemas e das espécies exóticas invasoras e a necessidade das Unidades de Conservação da Natureza. O material didático acompanha um Jogo Cooperativo de Tabuleiro. Durante a oficina os participantes serão convidados a jogar e discutir a proposta do jogo cooperativo e sua aplicação na Educação Ambiental. No tabuleiro estão representados animais dos todos os Biomas Brasileiros ameaçados de extinção. No segundo dia de oficina os participantes serão estimulados a discutir o porquê das regras do jogo de tabuleiro e a relacioná-las com os princípios que são discutidos em Educação Ambiental. Neste mesmo dia será utilizado o tabuleiro em tamanho gigante e cada participante será a própria peça do jogo. Para finalizar serão discutidas possibilidades e perspectivas para realização de projetos com o material didático.

 

 

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